De que se fala aqui?

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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Tão grande!!

Mas porque raio é que a maioria das pessoas que se cruza connosco e pergunta a idade do miúdo quando eu respondo 3 meses retorque "ai mas é tão grande"?

O meu filho é percentil 50 em peso e em altura, logo está na média para um bebé da sua idade... Será que são os outros (a que eles estão habituados) que são pequenitos? Não percebo...

sábado, 17 de agosto de 2013

Me, my baby and a Bimby #1 - Bolo de banana e chocolate

Pois como já sabem a Bimby é a nova coqueluche cá de casa.

Decidimos comprá-la para ajudar no processo de diversificação alimentar do petiz.
Resolvi adquiri-la um pouco antes de isso acontecer para ir ganhando prática com o "bicho".

Devo dizer que é bastante fácil de se trabalhar, desde que a tenho só como coisas feitas na Bimby e ainda não houve nada que saísse mal ou que não se conseguisse comer.

Estou a começar a adquirir autonomia mas ainda não tenho coragem de me aventurar numa receita de comida feita por mim de raiz, começo com o que me é mais fácil os bolos.

Assim aqui fica a minha primeira receita bimbólica, muito simples e rápida (no meu caso só foi mesmo para aproveitar 3 bananas que para ali estavam e mais um bocadinho se estragavam) e cujo resultado final é booom

Bolo de banana e chocolate

250 g de farinha
150 g de açúcar amarelo
100 g de manteiga
100 g de chocolate culinário
3 bananas maduras
2 ovos
1 colher de chá de fermento
1 colher de chá de aroma de baunilha
1 pitada de sal


  1. Ligar o forno a 180ºC, para ir aquecendo, untar uma forma com margarina e polvilhar com farinha.
  2. Partir o chocolate aos pedacinhos e deitar no copo da Bimby, pulverizar 5 seg/velocidade 7.
  3. Adicionar no copo as bananas partidas aos bocados, a manteiga, os ovos e a baunilha, programar 2 min/velocidade 4.
  4. Juntar a farinha, o fermento e o sal e mexer 3 min/velocidade 3.
  5. Deitar a massa na forma e levar ao forno cerca de 30 minutos.
  6. Apreciar :)







quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O Quarto Trimestre...

... que falta na gestação ou a teoria da extero-gestação.

Não sei se conhecem o Dr. Harvey Karp, se não conhecem deviam conhecer, e este senhor devia ter uma estátua algures! (pelo menos uma!!)

O Dr. Karp diz o quê?
Diz que os recém nascidos humanos não são como os de outros mamíferos que são capazes de andar ou correr logo no primeiro dia de vida. Os recém-nascidos humanos, nos primeiros meses, são mais parecidos com fetos, parece que ainda estão na barriga da mãe, passando a maior parte do tempo a dormir e a comer.

Nós nascemos imaturos! 
A nossa sobrevivência depende de um cérebro grande mas somos "expulsos do útero antes do tempo" porque a cabeça de um bebé de 3 meses não passa pelo canal de parto.

Nos primeiros três meses de vida, os bebés são tão imaturos que não seria mau se pudessem voltar para o útero quando quisessem. Mas como não somos marsupiais, o máximo (e melhor) que podemos fazer por eles é tornar o ambiente extra-uterino o mais parecido possível com o intra-uterino!

E como é lá dentro do útero?
No útero o bebé está na na posição fetal, bem apertadinho, quentinho e a ser balançado para a frente para trás na maioria do tempo. Está constantemente a ouvir os barulhos internos da sua mãe, o coração e os intestinos fazem um barulho mais alto do que um aspirador parecido com um shhhh shhhh.

A reprodução das condições do ambiente uterino activa uma resposta neurológica profunda que se designa reflexo calmante.

E o que é que podemos fazer para activar esse reflexo?
Da mesma forma que precisamos de bater com o martelinho num sitio exacto do joelho para activar o reflexo de levantar a perna, para activarmos o reflexo calmante de um bebé temos de executar os métodos para acalmar o bebé de forma correcta.

Mas se o fizermos correctamente, este método tem um efeito poderoso que pode acalmar, ou até mesmo adormecer, um bebé no meio de uma grave crise de choro.

Dr. Karp's 5 S's ou os cinco passos para acalmar um bebé até 3 meses


  1. Swaddle
    Esta técnica consiste em embrulhar o bebé bem apertadinho.
    A pele é o maior orgão do corpo humano e o toque o mais calmante dos cinco sentidos.
    Os bebés podem ser embrulhados, sem que não consigam mexer os braços, logo assim que nasçam. Desta forma vão sentir-se bem, como se estivessem ainda dentro do útero materno. É uma optima forma de colocar o bebé "para dormir", bastante segura e confortável para ele.
    Não nos devemos esquecer que todos os bebés precisam de tempo para se poderem mexer, espreguiçar, comer, tomar banho, receber mimo mas umas 12 a 20 horas de swaddling nos primeiros tempos não é considerado exagerado (não se esqueçam que antes eles estão 24 horas assim).

  2. Side or stomach position
    Quanto mais nervoso estiver o bebé pior ele fica deitado de barriga para cima! Na barriga da mãe ele nunca experimentou esta posição, passou a maior parte do tempo de cabeça para baixo (se bem que como flutuava não tem essa noção) na posição fetal.
    Por isso, segurar o bebé de lado ou de barriga para baixo (cabeça na mão, estomago amparado num dos nossos braços e uma perninha de cada lado) é uma boa forma de o acalmar. Transportá-lo num sling tem o mesmo efeito.

            

    Atenção: Actualmente, nenhum profissional de saúde aconselha que os bebés sejam deitados de barriga para baixo (bruços) por causa do síndrome de morte súbita. Esta posição deve apenas ser usada para acalmar o bebé e sempre com supervisão.
  3. Shush
    O som favorito do bebé - shhhhh shhhhh - é o seu silêncio. O bebé não está habituado a um ambiente sem barulho, por isso o silêncio de uma casa pode ser verdadeiramente ensurdecedor para ele. Por isso não vale a pena tentar não fazer barulho, não falar, não bater com portas, não fazer a lida da casa muito pelo contrário é usar e abusar de máquinas de roupa e loiça e dos aspiradores.
    E quando o bebé está mesmo nervoso, sussurrar um shhhh shhhh ao seu ouvido faz milagres! Se não resultar logo, é ir aumentando o som do shhhh até que fique tão alto como o som do seu choro.

                   
  4. Swing
    Balançar (atenção que balançar não é sacudir) o bebé.
    O balanço imita o movimento que era sentido no útero e activa as sensações de movimento nos ouvidos, que activam o reflexo calmante do bebé.
    Há diversas formas de balançar um bebé, com o tempo encontram a que funciona mais rápido com o vosso.
  5. Suck
    Agora que o bebé já está mais calmo, já deve ter parado de chorar e está pronto para a cereja no topo do bolo. O reflexo de sucção em acção, dar a mama ou uma chucha ao bebé e esperar que ele durma tranquilo.


Resumindo:
As duas primeiras etapas - embrulhar e colocar de lado/bruços - iniciam o processo de apaziguamento ao impedir que o bebé consiga mexer os braços e as pernas. Isto ajuda a que o bebé se concentre à medida que o reflexo calmante vai sendo activado.
A terceira e quarta etapas - shhhh e balançar - interrompem o ciclo do choro, acalmam o sistema nervoso e activam o reflexo calmante.
A quinta e ultima etapa - sucção - mantém activo o reflexo calmante e permite ao bebé relaxar profundamente.

Resultado final:



Só posso dizer que com o meu bebé funcionou!!! Salve salve Dr. Karp!

Para os mais cépticos aqui fica um video do que estou a falar.

sábado, 10 de agosto de 2013

Da coragem...

de ser mãe...

Dizem que quando nos tornamos mães viramos leoas sempre prontas a defender as nossas crias.
Às vezes, até podíamos achar que é exagero... mas não é lol

Pelos vistos ganhamos em coragem ou perdemos em mariquice lol e eu que o diga!

Hoje quando fui "assaltada" por uma vespa não desatei a fugir com gritinhos histéricos como faria em tempos idos. A minha única preocupação foi proteger a minha cria!!

Tinha que ter a certeza que aquele bicharoco não atacava o meu mais que tudo. Só isso interessava!
Se fosse eu picada? Olha paciência, não havia de morrer... o meu filho picado é que não grrrrrrr :D

E se isto é com uma vespa nem quero imaginar como serão situações ainda mais ameaçadoras :)


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Queremos roupa gira!

Mas porque é que na maioria das lojas há sempre muito mais coisas para rapariga???
E porque é que as coisas de menina são, por norma, muito mais giras???

E não me venham com historias de que não há roupa gira e fofinha para rapaz porque há!!!!

Será que nós, as mães de rapazes, não temos o direito de estragar os nossos filhos com mimos fashionistas?
Será que, para isso, temos de comprar online ou apenas em algum comércio de "elites"?

Entrem numa Zara Kids (ou outras do género) e vão perceber do que estou a falar...


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Conversa de caca!

Quando estamos grávidas almejamos não sermos mais uma mãe obcecada com o cocó do nosso bebé, algumas grávidas chegam mesmo a jurar garantir que não vão ser assim.


Mas quando eles nascem... principalmente para as mães de primeira viagem, é difícil não nos preocuparmos com a cor, o cheiro, a consistência e a frequência com que o nosso rebento faz o tal do cocó.

Depois... queremos falar sobre isso, como se nada mais interessasse no mundo.... mas as pessoas não estão para aturar a nossa conversa literalmente de caca. Só encontramos algum conforto noutras mães ou no pediatra, que já deve estar farto de ouvir tantas mães a falar de cocozinho lol

Mas porque é que nos preocupa tanto o cocozinho?
Os intestinos são um órgão que só amadurece após o nascimento, isto faz com os bebés sofram um bocadinho e os seus papás também.

Ora pois que os bebés não são todos iguais e uns fazem mais cocó que outros.
Habitualmente, os que são amamentados fazem depois de cada mamada e os que são alimentados a leite artificial tendencialmente fazem uma vez por dia.
Mas há bebés que chegam a fazer de três em três dias e estão bem e são perfeitamente saudáveis.

E como é nos primeiros dias?
Bom, primeiro... temos o mecónio, aquele cocó preto ou castanho-esverdeado que fazem nos primeiros dias.
E, é logo nos primeiros dias que podem começar os problemas, às vezes os bebés não fazem cocó sozinhos e é preciso estimular.

Mas o que raio é estimular? (foi exactamente o que pensei na primeira vez que me falaram no assunto)
Ora bem... estimular é...  ajudar o bebé a fazer cocó estimulando o esfíncter anal e deve ser usado apenas quando o bebé está obstipado,  quando vemos que está em sofrimento e não faz cocó há pelo menos mais de 24 horas. A estimulação pode ser feita com a ponta de um termómetro, de um cotonete ou com a cânula vazia de Bebegel (clister de bebé), esta é para mim a forma mais eficaz.
Devo confessar que as primeiras vezes que o fiz ao meu filho foi com muito receio e algum "nojo", agora já pareço uma profissional lol

Porém antes de passarmos ao estimulo propriamente dito devemos:
- assegurar-nos de que é realmente necessário, há bebés que fazem menos vezes cocó e estão bem
- acalmar o bebé, caso ele esteja com dores - se necessário dar um banho calmante
- fazer uma massagem na barriguinha, com movimentos circulares do umbigo para fora no sentido dos ponteiros do relógio
- fazer a ginástica das perninhas, dobrar as pernas do bebé contra a sua barriga várias vezes
- e só depois de tudo isto se o bebé continuar sem fazer cocó por si, estimular o rabinho

Podemos estimular o bebé sempre que acharmos necessário pois ele não vai ficar viciado nem preguiçoso, dizem os entendidos... no fundo, estamos só a dar uma ajuda porque às vezes eles não sabem bem onde é que têm de fazer a força ;)

Aconselho a que tenham um espaço amplo, deixem uma fralda por baixo, de preferencia um resguardo descartavel também e tenham muitos tissues ou toalhitas à mão :)

Agora que já falamos na frequência podemos passar à consistência!

Quando não estão obstipados = com prisão de ventre em que fazem um cocó duro e em bolinhas, os bebés fazem cocó mole que às vezes chega a ser liquido.

E então, se eles fazem cocós líquidos como é que sabemos se estão com diarreia ou não?
Ora pois que nos bebés pequeninos não é pela consistência mas sim pela frequência, ou seja, se o bebé costuma fazer cocó liquido duas vezes por dia e de repente passa a fazer sete ou oito, sem duvida está com diarreia. Neste campo ainda não tenho experiência, o pequeno ainda não sabe o que isso é. Por isso aconselho apenas que consultem o pediatra.

Então e o cheiro?
Vamos lá desfazer um mito - o cocó de bebé não cheira mal - cheira, cheira pois!
Mais uma vez, o cheiro depende muito da forma como o bebé é alimentado.
Se é verdade que com leite materno não costuma cheirar mal, há alguns leites artificiais que fazem os bebés cheirar bem mal... Mas atenção que eu tenho tendência para exagerar, bem mal numa escala de bebé... se acharem que o cocó do vosso bebé cheira mesmo, mesmo mal (enquanto está só a leite, se tem um cheiro fétido por exemplo) questionem o vosso médico!

Ora que só falta abordarmos o tema da cor. Também aqui há um variado leque de opções, qualquer cor do amarelo-mostarda ao verde é considerada normal.
O que não é normal são cores claras como branco, cinza, rosa ou avermelhado e cocó preto (depois dos primeiros dias) ou com sangue ou muco.

A primeira vez que o meu bebé fez cocó verde eu assustei-me bastante lol afinal não era nada de mais, é só o intestino dele a preparar-se para o que aí vem :)

Devo dizer que o que mais me faz confusão é mesmo não existir um padrão, ou seja, sem qualquer alteração na sua alimentação o bebé pode fazer cocó de várias cores, estar algum tempo sem fazer e precisar de ajuda. Como depois pode estar vários dias bastante regular. Coisas de mãe!


Caso pretendam ver algumas fotos que ilustrem aquilo que escrevi acima cliquem aqui.

Importante:
Eu não sou pediatra e este post não pretende substituir qualquer consulta médica, apenas partilhar a minha experiência enquanto mãe de primeira viagem. Sempre que tenham dúvidas consultem o médico assistente dos vossos filhos ou liguem para a Saude24.


domingo, 4 de agosto de 2013

Das paranóias da mãe #1

Sim, é verdade! Tenho uma paranóia grande com as molas da roupa...

Desde a adolescência!

Ainda em casa dos meus pais, sempre que estendia roupa as molas tinham de ser a condizer com a roupa e todas as molas que prendiam uma mesma peça tinham de ser da mesma cor.

Agora já adulta penso que resolvi o problema! Cá em casa só há molas pretas e brancas, resolvido o problema das molas a condizer com a roupa :)

Mas a questão das molas terem de ser da mesma cor, numa peça de roupa, continua lol

Estou a pensar em arranjar umas assim:


Há com cada paranóia!

Será que sou só eu?

Boooom, tenho de confessar que estou um bocadito ansiosa por que o rebento comece a diversificação alimentar.

Não sei se é por a alimentação com leite adaptado já não ser suficientemente desafiante e precisar de desafios novos. Se é por ter um grave defeito de querer sempre a etapa a seguir.

Só sei que estou a tentar não criar muitas expectativas porque depois quando não correr nada como eu tiver pensado não vou ficar com aquela sensação de frustração tão comum nas mães de primeira viagem.

Sim, porque normalmente as coisas nunca correm como as idealizamos! Mas esta conversa fica para um outro post.

Por agora fica só o desabafo que estou um cadito ansiosa por fazer a primeira sopa e a primeira papa para o príncipe cá de casa! :D
E por vê-lo a experimentar todos os alimentos e a comer, com gosto. E a fazer-lhe comidinhas (sopinhas pois) maravilhosas, enfim... maluquice né?
Provavelmente depois de ele se sujar todo, sujar a casa toda e provavelmente a mim também, se calhar não vou estar assim tão entusiasmada lol

Será que sou só eu que me entusiasmo precocemente com estas coisas? :)



sábado, 3 de agosto de 2013

Colares de âmbar - sim ou não?

Quem usa diz maravilhas, que funcionam mesmo, que as crianças tinham dores e choravam e que com o colar passou.

Estes colares são vendidos como um "analgésico natural" que em contacto com a pele dos bebés liberta óleos que ajudam a acalmar os incómodos do nascimento dos primeiros dentes.


No entanto, os técnicos de saúde dizem que são super perigosos e o seu efeito está longe de estar provado.

Não existem estudos científicos que comprovem a sua eficácia e, em vários testes realizados, verificou-se que se partem com facilidade, o que faz com que os bebés possam inalar ou engolir as pequenas bolinhas de âmbar. Existe ainda a possibilidade de asfixia e estrangulamento, as melhores práticas ensinam-nos que os pescoços dos bebés não devem ter adornos.

A União Europeia recomendou a sua retirada das lojas mas continua a ser muito fácil comprá-los on-line.

Então, sim ou não?
Não! Está visto que com todos os perigos enumerados nunca vou arriscar colocar um colar destes no pescoço do príncipe.

Quais são as alternativas?

Bom, pelo que tenho percebido são os mordedores, os velhinhos tubos de gel calmante e muito mimo! Isto ficará para outro post quando os dentes começarem a despontar por aqui :)

Chamem-me maluca ou prática lol mas fico apenas com uma dúvida, se são óleos que o âmbar liberta, em contacto com a pele dos bebés, porque não esfregar os bebés em óleo de âmbar ao invés de os sujeitarmos a colares potencialmente perigosos?

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

I Support You

 criado por Cary Davis
gentilmente 
cedido por FearlessFormulaFeeder.com

Estamos em plena Semana do Aleitamento Materno e o tema deste ano é: Aconselhamento.

Fantástico! Amamentar não é fácil, aliás é bastante difícil para uma experiência que supostamente é a mais natural. Se fosse a mais natural do mundo, então devia bastar o instinto não é?
Claro que as mulheres que escolhem amamentar devem ter todo o apoio e aconselhamento do mundo.

Mas não se esqueçam que todas estas teorias acérrimas defensoras do aleitamento materno a que vamos assistir esta semana podem ter impacto nas mães que não amamentam.
As mães que não amamentam (não vamos aqui discutir os motivos) também precisam de apoio. Também não é fácil escolher biberões, tetinas, acertar no leite, saber quantidades, frequência dos biberões e, acima de tudo, lidar com a dor de não amamentarem (quando não é por opção que escolhem o leite adaptado).

Todas as mães precisam de apoio, independentemente da forma como alimentam os seus filhos, é sempre uma experiência desafiante, como em tudo relacionado com os bebés muito baseado na tentativa e erro.

Desde que seja com muito amor, acredito que todas o façam da maneira que será melhor para eles.

E com base num pressuposto semelhante a este que três bloggers norte americanas se juntaram e criaram o movimento I Support You, a que este blog agora se junta!

Kim Simon (Mama By The Bay), Suzanne Barston (The Fearless Formula Feeder) e Jamie Lynne Grumet (I Am Not The Babysitter) tiveram a brilhante ideia de iniciar este movimento e, como é obvio, o Babies&Blues apesar de ser novo nestas andanças da blogosfera não podia deixar de se aliar a esta nobre causa!

A nossa história, caso ainda não conheçam, está aqui. Aqui fica a nossa foto e o nosso apoio <3


The I Support You movement is a respectful, empathetic, compassionate exchange between parents. We all feed our children differently, but we are all feeding with love, and in ways that work for our individual circumstances and family dynamics. I Support You is the first step in helping formula-feeding, breast-feeding, and combo-feeding parents to come together and lift each other up with kindness and understanding. We have chosen to announce this movement during World Breastfeeding Week, to honor the commitment of those who fight for better support for breastfeeding moms; we are inspired by this, but believe that by changing the focus to supporting all parents, we can truly provoke positive change without putting the needs of some mothers above the needs of others. The “I Support You” movement aims:  
1) To bridge the gap between formula-feeding and breastfeeding parents by fostering friendships and interactions.   
2) To dispel common myths and misperceptions about formula feeding and breastfeeding, by asking parents to share their stories, and really listening to the truth of their experiences.    
3) To provide information and support to parents as they make decisions about how to feed their children.    
4) To connect parents with local resources, mentors, and friends who are feeding their children in similar ways.”    
Suzanne Barston and Kim Simon

Dicas para... #1

... dormir melhor! E de preferência à noite!

Não é que eu seja uma expert no assunto, até porque este é o meu primeiro filho e pelos vistos não é mau para dormir :)  mas aqui ficam algumas dicas que fui recolhendo ao longo do tempo, principalmente durante a gravidez e que consegui aplicar com sucesso no pequeno príncipe.

1 - Distinguir o dia da noite
Nas primeiras semanas fizemos questão de ter dois sítios distintos para dormir.
À noite no quarto quase às escuras com muitos poucos estímulos, durante o dia na alcofa na sala com luz e barulhos.

2 - Usar chucha
Há quem seja contra, há quem seja a favor.
Eu sou fervorosamente a favor, apesar de esperar que o meu filho não seja chupeto-dependente no futuro, acho super importante para se acalmarem e adormecerem. Os bebés têm uma necessidade de sucção surpreendente e não podem estar sempre de mama/tetina na boca :)

3 - Ter uma rotina
Ter uma rotina a que o bebé associe ir dormir.
Pode ser uma história, uma musica, um peluche, um "ó-ó".
Cá por casa temos rotinas diferentes para o dia e para a noite. De dia, a musica do mobile, eventualmente também adormece na espreguiçadeira ou no ginásio a ouvir musica ou uma história (destas vezes adormece sem querer lol). À noite a rotina é banho, massagem (quando possivel), biberão e cama.

4 - Encorajar a brincadeira durante o dia
Se brincar mais durante o dia, passa mais tempo acordado logo está mais cansado à noite.
Como é óbvio, isto não dá para implementar logo nas primeiras semanas. Cá por casa começou a notar-se a partir dos dois meses que o menino cada vez quer mais brincadeira.

5 - Deitar o bebé cansado
Se adormecermos o bebé sempre nos nossos braços e depois o colocarmos no berço, ele não vai reconhecer aquele lugar como o local para descansar. Se os deitarmos cansados, quase a dormir, mas ainda acordados vamos permitir-lhes que percebam que ali podem descansar quando estão cansados.
Claro que às vezes adormeço o meu filho ao colo, ou melhor ele adormece por cá, principalmente quando bebe o biberão e fica completamente KO. Mas a maior parte das vezes deixo-o adormecer por ele na sua caminha, deitando-o já "mais para lá do que para cá". Se for preciso, fico por lá um bocadinho, faço umas festinhas e funciona!

Boa noite e Bons Sonhos



P.S.: Para os mais rebeldes podem ainda experimentar a gama Bons Sonhos da Johnson's Baby, que também sugere uma rotina (3 passos: Banho, Massagem e Momento Tranquilo).


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

E aquele momento...

... em que eles estão a dormir e só nos apetece ficar a admirá-los para todo o sempre?


Indiscritível não é? :)